PÁSSAROS METÁLICOS NO CÉU DO AMAPÁ
Uma História Revelada
Em um cenário de mistério e sigilo, o pequeno município de Amapá viu surgir uma construção intrigante: um campo de aviação. Enquanto a comunicação na vila era escassa, algo incomum pairava no ar, revelando-se gradualmente aos habitantes locais.
Os primeiros indícios dessa nova era foram os "pássaros metálicos" rasgando os céus do Norte ao Sul da região, transportando equipamentos bélicos para destinos desconhecidos. O impacto dessas aeronaves, inicialmente misteriosas, logo se tornou evidente, gerando medo e incerteza entre a população.
À medida que o tempo passava, a verdade por trás desses voos se tornava clara: A Base Aérea de Amapá tornou-se um ponto estratégico de abastecimento para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial. Esse capítulo pouco conhecido da história local e global é revelado no livro "Pássaros Metálicos no Céu do Amapá".
No entanto, o progresso trazido pela instalação da Base Aérea não veio sem custos. O recrutamento de jovens amapaenses para o Exército Brasileiro trouxe temor e apreensão às famílias, enquanto rezavam por um fim rápido para a guerra.
Apesar das adversidades, a presença da Companhia Norte-Americana na Base Aérea trouxe também oportunidades de trabalho e desenvolvimento para o município, antes esquecido pelas autoridades brasileiras. A construção do campo de aviação empregou milhares de brasileiros, trazendo um relativo progresso à região.
“O governo brasileiro encarregou à Panair do Brasil a realizar a engenharia dessas obras através do Decreto-lei nº 3.462 de 25 de julho de 1941”.
Assinado por João Ataíde, historiador especializado em História Indígena e Africana, este relato lança luz sobre um período marcante e muitas vezes esquecido da história do Amapá. [@JoãoAtaideSantana](https://www.instagram.com/JoãoAtaideSantana).
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