Cabralzinho, Amapá, soberania e Brasil.

Sou um defensor da soberania e se tratando desse ponto de vista sou defensor de Cabralzinho.

Cabralzinho, Amapá, soberania e Brasil.
fotos João Ataíde

Sou um defensor da soberania e se tratando desse ponto de vista sou defensor de Cabralzinho. As ideias de proteção um ato de defesa de guarnição a invasão estrangeira senão Amapá não seria Brasil e nem Brasil seria Brasil, apesar de muitos pensarem que ser francês é melhor.

Ao longo da BR 156, sentido extremo norte, varias Vilas ficaram conhecidas com os nomes dos garimpeiros e estrangeiros que povoaram na cobiça do ouro como Firmino o descobridor do ouro no rio Calçoene, e Lourenço o descobridor de ouro nas cabeceiras do Cassiporé.

Povoados que surgiam e anos após desapareciam. Mais perene que estes, a vila de Amapá, bem abaixo da foz do rio Calçoene, transformou-se em um pequeno aglomerado urbano (cerca de um milhar de pessoas o habitava nessa época) centro dos negócios brasileiros da região, por onde transitavam estrangeiros.

Cunani, Uaçá e Aruacá, lugares onde nunca havia vivido mais do que uma centena de pessoas, sofreram o inchaço demográfico. Povoados tomados por garimpeiros numa zona onde não havia cobrança de impostos e a influência dos estados nacionais, tanto o francês como o brasileiro, era praticamente inexistente, fez com que a população flutuante se organizasse em cada vila escolhendo suas lideranças locais em função dos interesses comerciais mais imediatos, geralmente seguindo as determinações do dono de filão mais poderoso.

Cunani era o maior atracadouro de barcos na parte setentrional do Contestado. Calçoene, parada intermediária, servia como apoio e acesso aos degrades do alto Calçoene e do Cassiporé.

“O único ponto do Território Contestado, onde de fato há uma completa inversão é o Rio Calçoene, formando os crioulos de Cayenne, de Martinique e Guadeloupe, enfim súditos franceses, decidida preponderância numérica. Com este rio a França entretêm constantes relações, diretas e via Cayenne e Martinique”,  (Ofício reservado de Emilio Goeldi ao Ministro Carlos de Carvalho, 21/11/1895)

Amapá, vila protegida ao sul do Contestado ligada à atividade pecuária, fundada e habitada por brasileiros de assumida nacionalidade, servia de acesso às minas de Tartarugalzinho. A povoação de Calçoene, minúscula até a descoberta do ouro, viu assistir, não pacificamente, a uma invasão de créoles vindos das Guianas.

Fonte - Ofício reservado de Emilio Goeldi ao Ministro Carlos de Carvalho, 21/11/1895

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