Prédios públicos federais, estaduais parecem filhos criados sem pai.  

“São brasileiros que parecem filhos sem pais”, essa frase proferida por um governador da Guiana durante a luta pela área do contestado ainda parece ser usual.

Prédios públicos federais, estaduais parecem filhos criados sem pai.   
arte Juciano Tavares

Só para constar eu sou um cidadão em movimento que observo as coisas e vejo que quanto mais distante dos grandes centros cidades são esquecidas pelos governantes, com algumas iniciativas sazonais.

Uma de minhas indagações é a ausência, do que chamo demarcar território. Chama atenção nesse artigo é que essa região foi esquecida por 200 anos e em 1895 o Francisco Xavier da Veiga Cabral o Cabralzinho defendeu a soberania nacional, culminando no laudo suíço em 1900, em resumo parece que nada disso valeu, pois, esse fato de Cabralzinho, e decorrência do hasteamento da bandeira francesa no Cunani exatos 122 anos os governantes continuam esquecendo a importância dessa região para o Brasil e para o mundo.

Por conta disso vejo que órgãos públicos não hasteiam bandeira, significa a ausência do estado. Então seguindo essa lógica a região dos lagos apresenta a total falta de atenção nesse sentido, incluindo prédios totalmente depredados. É obrigatório hastear a bandeira? Em todos os estabelecimentos de qualquer ramo ou grau de ensino, públicos ou particulares, será obrigatório o hasteamento da Bandeira Nacional nos dias de festa ou luto nacional, e ainda pelo menos uma vez por semana. O hasteamento, salvo motivo de força maior, far-se-á sempre com solenidade. Art. 14. Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa ou de luto nacional, em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino e sindicatos.

Parágrafo único. Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana. LEI No 5.700, DE 1º DE SETEMBRO DE 1971.

 

Diferente da capital, em que alguns exaltam, quem mais exalta e lembra é a iniciativa popular. Para uns, hasteamento da bandeira foi politizado por grupos em extremas se degradam, no entanto, falo da falta de atenção demonstrando o desleixo, quanto mais longe dos grandes centros parece um filho criado sem pai.

 

O viajante.