Amapá faz história com a Primeira Conferência Municipal de Igualdade Racial e fortalece a luta por justiça social na Região dos Lagos
Durante a conferência, foram eleitos seis delegados que representarão o município na etapa estadual, ampliando a voz das comunidades do interior nas decisões que moldam o futuro das políticas de igualdade racial em todo o Amapá.
Nesta segunda-feira, 7 de julho, o município de Amapá viveu um momento que já entra para os livros da história local: a realização da Primeira Conferência Municipal de Igualdade Racial, um marco na luta por direitos, reconhecimento e equidade racial no Estado. O evento, realizado com grande participação popular e apoio institucional, reafirma o compromisso do município em integrar políticas públicas antirracistas e de valorização da identidade afro-amapaense, quilombola e indígena, sobretudo na estratégica Região dos Lagos.
Durante a conferência, foram eleitos seis delegados que representarão o município na etapa estadual, ampliando a voz das comunidades do interior nas decisões que moldam o futuro das políticas de igualdade racial em todo o Amapá. A Região dos Lagos, rica em cultura, ancestralidade e resistência, passa a ocupar com mais força e legitimidade os espaços de debate e formulação de políticas públicas.
A prefeita Kelley Lobato recebeu destaque pela iniciativa e pela sensibilidade em pautar a igualdade racial como prioridade de governo. O vice-prefeito Dorivan Sobral, as vereadoras Ivanete Alves e Roseli, bem como outras autoridades locais, marcaram presença e demonstraram apoio institucional à causa, sinalizando uma gestão atenta às demandas das populações historicamente marginalizadas.
Um agradecimento especial foi direcionado à incansável Delmira da Matta, que, por meio da articulação com o Selo UNICEF, vem contribuindo com ações efetivas para transformar a realidade das comunidades negras e quilombolas da região. Também merece reconhecimento a secretária municipal de Educação, Elinamar Macedo, por integrar a pauta racial ao debate educacional, e a juventude do programa Amapá Jovem, representada por Marilu da Matta, por sua participação ativa e engajada no evento.
A conferência representa não apenas um avanço institucional, mas também um chamado à consciência coletiva da sociedade local. A história, a cultura e os direitos dos povos tradicionais e das populações negras precisam ser respeitados e valorizados com políticas públicas afirmativas e contínuas.
O município de Amapá deu um passo firme rumo a um futuro mais igualitário — e a Região dos Lagos ganha força como território que luta, sonha e constrói justiça social com identidade e pertencimento.
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