Operação no AP apreende R$ 100 mil em celulares e eletrônicos com indícios de fraudes

Oito estabelecimentos foram fiscalizados nesta segunda-feira (23) pela Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) em ação contra pirataria, contrabando e sonegação. Operação Hórus Amapá contrabando pirataria Receita Federal/Divulgação Aparelhos eletrônicos, celulares e acessórios estimados em quase R$ 100 mil foram apreendidos nesta segunda-feira (23), em Macapá, na operação Hórus. A ação deflagrada pela Receita Federal com auxílio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) combate mercadorias pirateadas, contrabandeadas e não tributadas no estado. Oito estabelecimentos foram averiguados. A Receita informou que 80 celulares foram apreendidos, assim como outros 30 volumes, entre sacos e caixas com acessórios e outros eletrônicos, como caixinhas de som. Alguns itens da apreensão foram permanentemente recolhidos e outros ainda estão sob avaliação. O balanço final deve sair na próxima segunda-feira, 30 de novembro. Operação Hórus contou com o apoio da PRF Receita Federal/Divulgação De acordo com a Receita Federal, as mercadorias irregulares lesam o comércio legal no país, prejudicando a criação de empregos legítimos e sonegando tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos. Os direitos autorais também podem ser violados, desestimulando o investimento, bem como os direitos do consumidor. Segundo Daniel Silva, auditor da Receita, cerca de 50 empresas estão sendo investigadas há meses na operação que fiscalizou mais de 5 mil notas, entre as de entrada e de saída. 80 aparelhos celulares foram apreendidos na operação Receita Federal/Divulgação Silva disse ainda que as mercadorias onde forem constatadas irregularidades não devem voltar a circular no mercado, podendo ter diversas destinações, desde a destruição até a doação. “São empresas de outros estados que encaminham para cá, ou que o proprietário vai lá, pega a mercadoria e vem direto, traz a nota fiscal, geralmente fria. Tem de tudo, levantamos mais de 5 mil notas, tem de tudo: superfaturamento, nota calçada, meia nota. Tudo isso para fugir da tributação para baixar os preços”, detalhou. O auditor reforçou que sonegar imposto pode pegar de 6 meses a 2 anos de prisão. As empresas fiscalizadas têm até a sexta-feira (27) para recorrer e recuperar as mercadorias. A operação Hórus, que faz referência ao deus egípcio que tem o olho que tudo vê, deve continuar na terça-feira (23) na capital. Operação identificou irregularidades por meio de averiguação em mais de 5 mil notas fiscais Receia Federal/Divulgação Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:

Nov 26, 2020 - 10:34
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Operação no AP apreende R$ 100 mil em celulares e eletrônicos com indícios de fraudes
Oito estabelecimentos foram fiscalizados nesta segunda-feira (23) pela Receita Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF) em ação contra pirataria, contrabando e sonegação. Operação Hórus Amapá contrabando pirataria Receita Federal/Divulgação Aparelhos eletrônicos, celulares e acessórios estimados em quase R$ 100 mil foram apreendidos nesta segunda-feira (23), em Macapá, na operação Hórus. A ação deflagrada pela Receita Federal com auxílio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) combate mercadorias pirateadas, contrabandeadas e não tributadas no estado. Oito estabelecimentos foram averiguados. A Receita informou que 80 celulares foram apreendidos, assim como outros 30 volumes, entre sacos e caixas com acessórios e outros eletrônicos, como caixinhas de som. Alguns itens da apreensão foram permanentemente recolhidos e outros ainda estão sob avaliação. O balanço final deve sair na próxima segunda-feira, 30 de novembro. Operação Hórus contou com o apoio da PRF Receita Federal/Divulgação De acordo com a Receita Federal, as mercadorias irregulares lesam o comércio legal no país, prejudicando a criação de empregos legítimos e sonegando tributos, que deixam de ser recolhidos aos cofres públicos. Os direitos autorais também podem ser violados, desestimulando o investimento, bem como os direitos do consumidor. Segundo Daniel Silva, auditor da Receita, cerca de 50 empresas estão sendo investigadas há meses na operação que fiscalizou mais de 5 mil notas, entre as de entrada e de saída. 80 aparelhos celulares foram apreendidos na operação Receita Federal/Divulgação Silva disse ainda que as mercadorias onde forem constatadas irregularidades não devem voltar a circular no mercado, podendo ter diversas destinações, desde a destruição até a doação. “São empresas de outros estados que encaminham para cá, ou que o proprietário vai lá, pega a mercadoria e vem direto, traz a nota fiscal, geralmente fria. Tem de tudo, levantamos mais de 5 mil notas, tem de tudo: superfaturamento, nota calçada, meia nota. Tudo isso para fugir da tributação para baixar os preços”, detalhou. O auditor reforçou que sonegar imposto pode pegar de 6 meses a 2 anos de prisão. As empresas fiscalizadas têm até a sexta-feira (27) para recorrer e recuperar as mercadorias. A operação Hórus, que faz referência ao deus egípcio que tem o olho que tudo vê, deve continuar na terça-feira (23) na capital. Operação identificou irregularidades por meio de averiguação em mais de 5 mil notas fiscais Receia Federal/Divulgação Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá ASSISTA abaixo o que foi destaque no AP:

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João Ataide João Ataide, reporte e administrador do Portal O Viajante.