Escândalo de desvio de fundos abala a associação dos prefeitos da Guiana, com prejuízo de 215.000 euros

Desvio de fundos na associação dos prefeitos da Guiana, o prejuízo totaliza 215.000 euros

Escândalo de desvio de fundos abala a associação dos prefeitos da Guiana, com prejuízo de 215.000 euros

Em um escândalo financeiro que abalou a Guiana, a associação dos prefeitos da Guiana (AMG) foi vítima de um desvio de fundos no valor de 215.000 euros. A informação foi revelada em uma assembleia geral extraordinária da AMG realizada em 10 de julho.

A fraude foi descoberta durante uma auditoria organizacional e financeira iniciada em outubro de 2022. Segundo as descobertas iniciais, duas ex-secretárias, cedidas à AMG por meio de associações locais, teriam desviado mais de 185.000 euros. No entanto, novas investigações revelaram que o valor total do desvio foi de 215.000 euros.

As duas secretárias teriam utilizado várias táticas para desviar os fundos. A primeira, que trabalhou de 2016 a 2021, regularmente transferia dinheiro da conta da AMG para a sua própria conta e depois apagava os rastros usando um software para modificar os extratos bancários. O prejuízo estimado nesse caso é de mais de 175.000 euros. A segunda secretária, contratada em 2021 e em serviço até outubro de 2022, teria desviado cerca de 20.000 euros e feito saques em dinheiro sem qualquer justificativa.

As duas secretárias tinham todos os poderes sobre as contas da AMG, incluindo um cartão bancário e as credenciais de acesso necessárias para acessar as contas.

A AMG apresentou uma queixa ao promotor público e um processo judicial está em andamento.

Os fundos desviados foram utilizados para compras pessoais, como roupas íntimas, smartphones e diversos produtos em shoppings, além de despesas exorbitantes em restaurantes, aluguéis de veículos e acomodações de férias.

As associações locais que disponibilizaram as secretárias também responderam a esse artigo, afirmando que foram as principais vítimas da interferência da AMG em seus assuntos e que foram obrigadas a recorrer à justiça para resolver as faturas não pagas.

O caso gerou indignação entre os prefeitos da Guiana, que solicitaram uma assembleia geral extraordinária para rever a governança da AMG.

A situação destaca mais uma vez a importância de uma gestão financeira rigorosa e de mecanismos de controle eficazes nas organizações públicas para evitar tais desvios de fundos. Fonte guiane 1