O CIVISMO DE SEU JORGE

Seu Jorge reivindica o hasteamento em prédios e orgãos públicos dando exemplo hasteia todos os dias um em casa.

Jan 13, 2021 - 12:38
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O CIVISMO DE SEU JORGE
Foto João Ataíde

 “As repartições públicas não hasteiam a Bandeira Nacional, Estadual e Municipal, mas no meu terreno eu hasteio diariamente quando venho trabalhar”.

O questionamento é de seu Jorge Magalhães, natural Bragança/Pará 62 anos, Casado com Cleia Ferreira de Almeida,

Tem 6 filhos sendo dois biológicos. Entrou na escola de aprendiz de marinheiro com 16 anos EAM/CE 1975 permanecendo por 1ano e 6 meses como aprendiz de marinheiro e 6 meses como grumete, um cargo acima e abaixo de marinheiro, na
Esquadra de contratoperdeiros do navio que guerreou pela Guerra da Coreia a favor dos Estados Unidos e passou a se chamar Delta 36, navio veloz, de porte médio, que dispõe de torpedos, empregado na guerra antissubmarina.
O nome de guerra MNQSM MAGALHÃES. Permanecendo dois anos, oito meses e nove dias na esquadra com a função de convés e municiador do canhão esquerda da torreta 51.

Uma vida dedicada ao civismo que ao fazer amizade com outros ex soldados procura despertar o civismo em Amapá. Um soldado da reserva que foi armador de guerra na Marinha do Rio de Janeiro. Chegou ao município para vender seguro e se apaixonou pela terra, trocando a venda para se tornar produtor rural. Nesse tempo criou um projeto social que tira jovens da vulnerabilidade social, tendo como atrativo artes maciais, mas que por conta da pandemia deu uma parada no que inclui a criação  de um grupo de escoteiro na terra de Cabral.

" Quando ele chega em seu terreno ele hasteia uma bandeira do Brasil num mastro de madeira", quem passa pelo terreno de longe avista a bandeira tremular, seu Jorge fez um abaixo-assinado com quatrocentas assinaturas e levou até o Ministério Público, revindicando como cidadão, para que as repartições públicas de Amapá, fizessem o ato constitucional, no entanto, obteve a resposta de um soldado que ele queria dar mais trabalho.

“As repartições públicas não hasteiam a Bandeira Nacional, estadual e municipal”, fato. Que aprendeu com a Lei n. 5.700, de 1º de setembro de 1971 – Planalto Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos uma vez por semana. Art. ... A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do dia ou da noite. § 1º Normalmente faz-se o hasteamento às 8 horas e o arriamento às 18 horas.

Seu Jorge é um brasileiro que aprendeu o civismo na escola e sabe da importância desse ato na formação do cidadão.

De fato não percebermos tal atitude dos gestores em respeito ao pavilhão nacional como uma forma de dizer somos brasileiros. Justamente o município que foi a primeira capital, lugar de um contexto histórico cunhado na luta, onde as brigas pela conquista da terra se dava pelo domínio do espaço por hasteamento da bandeira, onde os representantes federativos não fazem e nem cobram um ato constitucional.

O Viajante

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João Ataide João Ataide, reporte e administrador do Portal O Viajante.