Desafios das Queimadas na Região dos Lagos durante o Verão: Um Chamado à Ação
É preciso investir na educação e conscientização
Por João Ataíde o viajante
Na tranquila rota da BR 156, o cenário que se apresenta aos viajantes não condiz com a serenidade típica da região dos lagos (Tartarugalzinho, Amapá, Colçoene). Vez por outra, o que se avista são vestígios de queimadas ou áreas ainda queimando, testemunhos visíveis da luta contra o fogo. São focos de incêndios, provocados por variadas razões, cuja fumaça sufoca as comunidades locais.
O verão, estação por excelência do calor e do lazer, assume um aspecto mais sombria nas margens dos lagos. O aumento de queimadas tornou-se uma triste constatação. Seja por acidentes que desencadeiam chamas vorazes ou por ações deliberadas, o fogo se alastra, desafiando a natureza exuberante da região.
Nesse contexto, o Corpo de Bombeiros e os brigadistas do PREVFOGO surgem como heróis modernos, enfrentando as chamas com determinação, na busca incansável pela preservação do ambiente.
Entretanto, a batalha contra as chamas não se limita ao front físico. É preciso investir na educação e conscientização da população, promovendo uma cultura de prevenção e cuidado com a natureza. A compreensão do impacto devastador das queimadas é o primeiro passo para a mudança de comportamento.
A comunidade local, unida em prol da preservação, pede por medidas efetivas. Ações como campanhas de conscientização, treinamentos de combate a incêndios e fiscalização rigorosa são urgentes. O poder público, em conjunto com organizações ambientais e a sociedade civil, deve trabalhar em harmonia para reverter esse cenário alarmante.
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