cronologia da invasão francesa no Amapá e destaca importância histórica

Em 25 de abril de 1895, o Triunvirato enviou uma comunicação ao Conselho Municipal de Cunani.

cronologia da invasão francesa no Amapá e destaca importância histórica
Foto João Ataíde

A história do Amapá guarda segredos e episódios que nem sempre estão registrados nos livros ou na memória coletiva. No entanto, há quem se dedique a resgatar esses momentos, como o pesquisador João Ataíde, que há anos se debruça sobre os eventos da invasão francesa na região. Sua preocupação com a cronologia dos acontecimentos, muitas vezes negligenciada, destaca-se como um esforço para o fortalecimento do calendário cultural do município de Amapá.

De acordo com os achados do pesquisador, em 25 de abril de 1895, o Triunvirato enviou uma comunicação ao Conselho Municipal de Cunani, expressando sua indignação com os atos cometidos por brasileiros na região. O documento, que data de 1855, relata os desrespeitos ao pavilhão brasileiro e a perseguição a patriotas locais, como o degenerado Trajano e seus comparsas.

O Triunvirato, buscando promover o progresso do território e acabar com os abusos praticados por brasileiros, decidiu expulsar Trajano e seus aliados do Amapá. Encarregados foram designados para capturar os culpados, incluindo o Dr. Major Felix Antônio de Souza e outros patriotas. O governo municipal de Cunani foi solicitado a colaborar na captura dos criminosos, sob pena de desobediência às ordens do Triunvirato.

Essa narrativa resgatada por João Ataíde lança luz sobre um capítulo pouco explorado da história do Amapá e destaca a importância de preservar a memória e compreender os eventos que moldaram a região.

O trabalho do pesquisador João Ataíde não apenas resgata a cronologia dos eventos da invasão francesa no Amapá, mas também reforça a necessidade de valorizar e estudar os aspectos menos conhecidos da história local. Seu esforço contribui significativamente para o enriquecimento do patrimônio histórico e cultural da região, permitindo que as gerações atuais e futuras compreendam melhor sua identidade e herança histórica.

Por o Viajante.