Amapá: Vivendo em Harmonia com os Períodos da Natureza  

Na cidade de Amapá, distante da capital Macapá cerca de 305 km a rotina é ditada pelos períodos da natureza, cada um com suas peculiaridades. Entre esses ciclos, destacam-se o "Tempo das Marrecas", o "Tempo dos Carapanãs", e, durante o período de chuvas, surge a protagonista noturna: a "Cartura". Essa convivência com os fenômenos naturais tornou-se uma característica do cotidiano local.

A Sazonalidade em Amapá: Uma Dança Natural

Tempo das Marrecas: Este é o momento em que as marrecas ganham destaque na paisagem, proporcionando um espetáculo único para os visitantes e habitantes de Amapá.

Tempo dos Carapanãs: Com a chegada dos carapanãs, a cidade se adapta, adotando medidas para conviver pacificamente com esses insetos.

Período de Chuva: Durante o dia, as moscas tomam o cenário, e à noite, as carturas ganham vida, preenchendo os ares com sua presença peculiar.

Convivendo com Naturalidade: A Alma de Amapá

A população local aprendeu a conviver com esses ciclos sazonais, incorporando-os à sua rotina com naturalidade. Cada período traz consigo uma nova experiência, moldando a vida cotidiana em Amapá de maneira única.

Cartura: A Protagonista Noturna

Durante o período de chuvas, as carturas assumem o palco noturno. Seu zumbido com voos se tornam uma trilha sonora característica, embalando as noites e criando uma atmosfera única na cidade.

A Beleza da Sincronia com a Natureza

A cidade de Amapá, ao viver em harmonia com os períodos da natureza, revela uma beleza única. Os fenômenos sazonais tornam-se mais do que meros eventos climáticos; eles moldam a identidade local, refletindo uma comunhão entre a comunidade e o ambiente que a cerca.

Amapá: Um Exemplo de Convivência com a Natureza

Ao abraçar os diferentes períodos da natureza, Amapá destaca-se como um exemplo de como é possível viver em sintonia com o meio ambiente. Essa relação transforma cada mudança sazonal em uma oportunidade para apreciar a riqueza da biodiversidade local.

A população de Amapá, ao vivenciar os ciclos da natureza com aceitação e respeito, constrói uma narrativa única, onde a simplicidade se entrelaça com a beleza intrínseca da vida em comunhão com o ambiente.

Por João Ataíde o Viajante.