'Soluções definitivas estão sendo planejadas', diz presidente da Eletronorte sobre apagão no AP
Roberto Parucker detalhou os próximos passos para garantir a segurança de reserva de energia no estado. Amapá passou 22 dias com apagão e racionamento no fornecimento. Presidente da Eletronorte fala sobre soluções para o Apagão no Amapá Após 22 dias, foi anunciado o restabelecimento 100% da energia elétrica nas 13 das 16 cidades do Amapá atingidas pelo apagão e racionamento. Sobre o andamento das medidas definitivas para garantir a regularidade do serviço, o presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, explicou que uma série de medidas estão sendo tomadas. O chefe da estatal explicou que acompanha os trabalhos executados pela Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), concessionária responsável pelo serviço no estado. Veja a cronologia da crise de energia elétrica Ativação de novo transformador em subestação retomou 100% da energia no estado Emiliano Capozoli/LMTE/Divulgação Atualmente, o estado opera com dois transformadores, mas sem reserva caso um deles sofra uma avaria, como o incêndio que destruiu um dos equipamentos e deixou as cidades no escuro. “Estamos trabalhando no cronograma da solução definitiva, mas tem muita coisa pra fazer, tem o terceiro transformador pra entrar. A LMTE precisa adquirir os dois transformadores que estão sendo substituídos. Nós precisamos de um sistema de ‘backup’, então as soluções provisórias foram tomadas, as soluções definitivas estão sendo planejadas e implementadas”, declarou. Segundo relatório preliminar do Operador Nacional do Sistema (ONS), o terceiro transformador da Subestação Macapá vem de Boa Vista e a LMTE planejou ativá-lo até 7 de dezembro. Tem um quarto transformador, segundo o ONS, que virá de uma subestação do Pará para repor o de Laranjal do Jari. Ambos os equipamentos são de subestações da Eletronorte. Entenda o apagão no Amapá em 8 pontos Parucker também disse que o sistema está “seguro” e que opera com sobra de energia, reduzindo as chances de um novo apagão. “Quando você trabalha com intempéries, sempre corre o risco de um raio, alguma coisa acontecer, mas o sistema está seguro hoje. E, como ele está, tem até sobra de energia no sentido de fazer frente a alguma anormalidade sistêmica”, completou. O presidente ainda falou que a “crise não está contornada”, mas que medidas serão tomadas para evitar acidentes do tipo. “De certa forma o que aconteceu no Amapá nos faz repensar o sistema e nos faz pesquisar os pontos de fragilidade do sistema e atuar no sentido de estabelecer soluções mais robustas”, ponderou. Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá Assista a vídeos do apagão no Amapá: Initial plugin text
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