No dia de finados encontrei em Amapá uma história que envolve amizade e amor.

Hélio da Rocha Amador um jovem de 45 anos que morreu no dia 31 de agosto de 2017, deixando 4 filhos, num acidente na estrada quando bateu em um boi, e diga-se que não é o único ao ter um final como esse. “Os amigos estavam reunidos quando ele resolveu dar uma volta de moto, em pouco tempo os, que hoje prestam homenagem souberam da notícia do acidente na primeira curva de saída da cidade de Amapá (rodovia 426). Hélio não teve muitas escoriações ao cair bateu com a cabeça no meio fio e lhe foi fatal”. 

Desde então os amigos, Anselmo Assunção e Danilo Assunção a irmã de Hélio, Neidinha Amador, entre outros amigos, todos os dias do aniversário e finados eles fazem iluminação, vejo como uma forma de chamar atenção, protesto, para os bois na estrada e uma homenagem de quem partiu muito cedo deixando saudades.

Quando eles chegam no local são colocados cones, pegam uns banquinhos, acendem uma luz e ao som do carro fazem a iluminação no local onde aconteceu o acidente. Olhando umas fotos das reuniões etílicas dos amigos entendi o quanto ele era querido e vale ser relembrado. A cena chama atenção de quem passa. Na roda de conversa são relembrados os momentos felizes e vez por outra é lembrado o dia do acidente e se? Esses serão sempre os questionamentos de quem ficou tentando achar uma explicação de quem partiu.

Essa é a história de dia de finados que encontrei em Amapá que além da amizade, amor serve de alerta que um boi souto na estrada pode causar acidentes e tirar do nosso lado quem tanto amamos.

O viajante.