A União dos Negros do Amapá (UNA) 35 anos atuando na valorização, reconhecimento e difusão da cultura negra no Amapá.
Por João Ataide o Viajante
A noite desta quinta-feira, 25, o centro de cultura negra, que foi onde se instalou o sonho de um espaço que promovesse a promoção da igualdade racial no estado, através de um movimento onde se encontrasse toda a diversidade, para que esse se visse dentro de um processo de inclusão. Por onde passaram grandes referências do movimento, Raimundinha Ramos, Maria José Libório, Libório, Rindo, Aluizo, Yuri Soledade e tantos outros que ao seu modo colaboraram.
Assim como é natural o movimento rompeu os seus 35 anos, nos altos e baixos, acertos e erros, digo que o pensamento de unidade começa a prosperar. A união dos negros do Amapá, entrega a maior festa cultural negra do estado nas mãos de uma juventude que aparece com a proposta de um evento temático e sustentável. Um plano de desenvolvimento econômico criativo do encontro dos tambores, através da Coordenação Executiva do Evento. O projeto oferece as prefeituras ‘stands’ onde poderão mostrar a cultura do município, uma forma de visibilidade do calendário cultural de eventos. Essa edição do encontro dos tambores ‘Ancestralidade e Resistência’.
Contudo, esses anos de movimento, muda a mentalidade de pertencimento, em especial aos jovens que digo serem negros de todas as cores. Bem de início, os que entravam na roda eram as “tintas fortes”, é assim que quem é de dentro se refere aos que tem a melanina mais forte. Vendo as fotos de uma roda de marabaixo atualmente já se percebe as “tintas fracas”, ou seja, os pretos de todas as cores que rodam as rodas fortalecendo a ancestralidade e criando o pertencimento.
Esse aniversario de 35 anos marca o amadurecimento de um movimento negro que agoniza mais não morre.
Por João Ataíde o Viajante.
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