Brincantes da Agremiação Carnavalesca Solidariedade Exigem Eleições e Retomada da Representatividade

Comunidade questiona falta de transparência e permanência prolongada do atual presidente

Mar 12, 2025 - 22:11
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Brincantes da Agremiação Carnavalesca Solidariedade Exigem Eleições e Retomada da Representatividade
Rede Social
A tradicional Agremiação Carnavalesca Solidariedade, conhecida por sua forte presença nos desfiles de carnaval e pela valorização da cultura popular, está no centro de uma mobilização por democracia e transparência. Brincantes e membros ativos da escola exigem eleições para a presidência, denunciando o que chamam de uma gestão centralizadora e sem prestação de contas por parte de Jair, atual dirigente.

De acordo com integrantes da agremiação, Jair ocupa a presidência há anos sem que haja processos eleitorais claros, o que fere a tradição democrática do grupo. “A escola sempre foi do povo, mas ultimamente parece ser propriedade de uma única pessoa”, afirma um antigo integrante, que preferiu não se identificar.
Críticas à gestão e perda de identidade da escola
Os brincantes denunciam que a falta de renovação tem impactado diretamente a representatividade da agremiação no bairro. O distanciamento da comunidade e a ausência de participação coletiva nas decisões têm resultado na perda de força da escola dentro do carnaval.
“A gente cresceu vendo essa escola brilhar na avenida, sendo um orgulho para o bairro. Hoje, mal sabemos o que acontece lá dentro. Queremos que a agremiação volte a ser um espaço de todos”, comenta a moradora que não quer se indentificar.

Além da falta de eleições, outro ponto de insatisfação é a ausência de transparência na gestão financeira e administrativa da escola. Segundo relatos, não há prestação de contas sobre os recursos arrecadados e os investimentos realizados. “A gente quer saber para onde vai o dinheiro, como são feitas as escolhas dos enredos, das fantasias. Tudo precisa ser transparente”, reclama um dos organizadores do movimento por mudanças.
Movimento por eleições e uma nova gestão
Diante desse cenário, brincantes e antigos integrantes estão se mobilizando para pressionar por eleições imediatas e um modelo de gestão mais participativo. Há discussões sobre a criação de um abaixo-assinado e, caso necessário, ações jurídicas para garantir o cumprimento do estatuto da agremiação.
Entre os questionamentos levantados pelo grupo, destacam-se:
Há quanto tempo Jair está na presidência e por que não há eleições?
Como a comunidade enxerga a atual administração?
De que forma a falta de renovação tem prejudicado a escola no carnaval?
O que os brincantes esperam de uma nova gestão?
Resposta do presidente e próximos passos
A reportagem tentou contato com Jair para ouvir seu posicionamento, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Caso ele deseje se manifestar, o espaço continua aberto para sua versão dos fatos.
O movimento pela democratização da escola segue crescendo, e os brincantes esperam que suas reivindicações sejam atendidas antes do próximo ciclo carnavalesco. Para eles, a luta não é apenas por eleições, mas pela preservação da identidade cultural da agremiação e pela valorização do espírito comunitário que sempre marcou sua trajetória.
Por João Ataíde o Viajante. 

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João Ataide João Ataide, reporte e administrador do Portal O Viajante.